Análise: No More Heroes 2: Desperate Struggle

"Punks não usam terno. Não trabalham das seis às nove, não abraçam árvore e não sentam, de mãos dadas, em volta de uma fogueira para cantar. Entre as jaquetas de couro e os penteados espetados, eles vivem em liberdade e não aceitam ordens de ninguém. Eles não são necessariamente maus – só não gostam de ter ninguém pegando no pé deles. Pedir para que um deles abaixe a cabeça é procurar encrenca.

Mas foi mais ou menos isso que Goichi Suda e sua Grashopper Manufacture – a empresa cujo lema é “O Punk Não Está Morto” – fizeram em No More Heroes 2. A sujeira, a criatividade e a coragem de apostar no que não é senso comum deram lugar a um game que continua sendo engraçado e divertido, mas que mandou um “sim, senhor” e vendeu sua alma só para agradar os outros."

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